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segunda-feira, 5 de março de 2018

Sobre o tema ministério da palavra.

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Sobre o termo pastor , há tempos tenho a impressão que se justifica por causa do Salmo 23 . Acredito que tenha sido reforçado por Jesus, visto que em suas citações , sempre fez questão de ilustrar com passagens do AT. Como o sacerdócio agora não seria exercido exclusivamente por levitas e/ou profetas , mas por todos , parece-me natural a adoção do termo. Especulações minhas.



2
Muito me impressionou a colocação  sobre a conduta frente às tribulações . Sobre o não ficar preso no "POR QUE, SENHOR?" , porém mudar a frase para "PARA QUE , SENHOR?". Confesso que fiquei pensando ontem muito sobre isso. 
Minha inclinação natural (e acredito que não só minha) é mesmo murmurar e ficar preso naquele ciclo vicioso de procurar respostas por vezes onde não existem . Gostei muito da ideia , mesmo sabendo que terei grande dificuldade em colocá-la em prática . "Sem dor , não há vitórias ", como dizem os gringos.



3
Outro ponto curioso , foi a menção sobre o crescente número de suicídio de pastores. E pelo que tenho lido , não só de pastores, de médicos , estudantes também . 
Vivemos um período ímpar. Soube que existiram muitos suicídios no final do século XIX, m tempo também de grandes transformações e de algo como "culto à melancolia", visto que muitos jovens tiraram a vida após lerem "os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe.
Fato é que o nível de exigência sobre todos nós nitidamente aumento nos últimos 30 anos. Definiram até uma nova síndrome , a BURN OUT , algo como síndrome de esgotamento. Todos vivendo num nível de ansiedade que não me recordo há alguns anos . Nem nos momentos tensos de concursos!
Não sei dizer se pela super-informação que vivemos, não sei se outra causa.
Vejo que principalmente pessoas que tem função de ouvir e aconselhar (pastores , líderes de células, psicólogos , psiquiatras...) ficam muito sobrecarregadas com os problemas dos outros . É a empatia , onde você sofre junto do outro , alegra-se junto do outro.
Isso pensando só nessa função de aconselhamento. Imagina agora o restante da carga sobre o pastor?
Concordo que tenham de ser bem remunerados sim , com férias distantes se possível .Além do que precisam de tempo para se reciclar , cuidar da família, cuidar de si mesmos ...


4
É o ideal ter um pastor tempo integral . Nem sempre é possível. Não vejo mal nisso : Nesse tópico lembrei de PAulo , que ocasionalmente trabalhava pelo sustento próprio para não sobrecarregar os irmãos.