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domingo, 6 de junho de 2010

Impressões da Europa

   Venho de família de classe média e até recentemente nunca tive a oportunidade de viajar ao primeiro mundo.    Quis a sorte e boa orientação da Mônica que fôssemos para Europa.
   A primeira impressão que realmente tive me remete aos tempos de escola , em que o mundo então dividido em : primeiro , segundo e terceiro mundo . Sempre estudei estes conceitos mas não os compreendia bem até conhecer o primeiro mundo.
   Vamos por partes então .
   O avião sobrevoa Lisboa  e de cara não consigo visualizar as favelas . Decerto que devam existir , mas não me foram óbvias . E olha que Portugal é visto como país pobre da Europa por nós. Pois bem , meus caros , tente sair de qualquer voo do Rio de Janeiro que você procurará insistentemente onde não tem favelas. Pelo Galeão então a coisa é mais evidente : parece que não há outras moradias no rio que não favelas.
  

    Mas para ser justo , não conheci ainda Lisboa senão pelo ar.

    No restante da viagem que abrangeu 3 países (França , Bélgica e Holanda ) , conheci basicamente por transportes terrestres: metrô , trem e ônibus .
    Como sou motorista e motociclista , minha preocupação com as vias públicas é sempre prioridade . Até porque , imagino , esta seja um dos motivos do seguro de automóveis e motos serem tão caros!
    Passei nos 3 países babando pelo asfalto que vi de perto !
   Como é  possível que em todos os lugares por que passei tenham asfalto em excelentes condições ?
   Parecia que haviam pavimentado todos os lugares de minha excursão cerca de 2 meses antes de chegarmos lá.
   Que diabos eles fazem pro asfalto ficar sempre tão bom? E , porque diabos não podemos fazer o mesmo , visto que o transporte rodoviário é o mais importante por aqui?

   
 

3 comentários:

  1. Gostei do comentário sobre a qualidade nos países visitados. Bem colocadas impressões; principalmente a respeito da qualidade do asfalto. Em SP temos algumas rodovias padrão internacional (europeu), mas na maioria das vias (vicinais, municipais) prevalecem as mazelas. Faltam: prioridade e investimento. Tudo a ver com esmolar para obter do poder central recursos específicos, já que a indústria da multa de trãnsito - tão comum em alguns municipios paulistas - aparentemente de nada serve a não ser para achacar motoristas incautos. Numa comparação com a Alemanha - em termos tributários - lá, cerca de 70 % da arrecadação permanece no municipio e app. 30 % destina-se ao poder central. Uma reforma tributária - tão adiada - permanece como um desafio, inclusive para melhorar a qualidade de vida... Afinal, ninguém (exceto os que dele se locupletam)vive no poder central. As pessoas vivem nos municípios e seus caminhos vicinais...

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  2. Muito boa a qualidade do vídeo sobre a luta.Achei bem a sua cara ter um blog.Bons Ventos,Bons Mares.
    M.Rocha

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  3. suas colocações foram bem oportunas, temos que aproveitar as eleições e lutar pelas reformas.

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